Diabetes é uma doença crônica e metabólica caracterizada pelo aumento dos leveis de açúcar, que pode levar, com o tempo, a danos graves ao coração, vasos sangüíneos, olhos, rins e nervos.
Diabetes é o aumento do açúcar no sangue, isto é, aumento da glicemia.
Em 2014, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) existiam mais de 420 milhões de pessoas com diabetes, sendo a maioria concentrada em países de baixa e media renda. O Brasil ocupa a quarta colocação dentre os países com o maior número de diabéticos do mundo.
Os olhos sao órgãos particularmente suscetíveis aos danos do diabetes, podendo levar ate a cegueira irreversível. Duas formas de doença podem, basicamente, afetar os olhos de pacientes diabéticos:
– Edema macular diabético
As duas condições podem (ou não) ocorrer concomitantemente e seus tratamentos podem diferir. Algumas medidas, tais como a pratica de exercícios físicos, dieta e controle do diabetes ajudam a combater ambas as formas, porém o tratamento ocular deve ser individualizado caso a caso.
Ambas as formas podem acometer a visão de forma irreversível e se faz necessário uma investigação aprofundada do olho para definir a gravidade da doença, chances de melhora e tratamento. Uma avaliação com especialista de retina com exames tais como mapeamento de retina, retinografia, angiofluoresceínografia e tomografia de coerência óptica auxiliam na decisão de tratamento.
Veja as imagens comparando uma retina normal e uma imagem com retinopatia diabética.
Retina normal
Retinopatia diabética: observe as hemorragias na retina (manchas vermelhas) e exsudatos duros (manchas amarelas).
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Uma das formas da doença do diabetes no olho é o edema macular diabético.
Ele é definido pelo inchaço da retina em sua região central (macula) devido principalmente a um aumento na permeabilidade do vasos sangüíneos da retina.
O principal sintoma desta doença é o embaçamento visual central, dificuldade em enxergar letras e números e distorção da visão. Não causa dor, olho vermelho ou lacrimejamento.
Como o diabetes pode causar outras alterações oculares (como catarata), a avaliação do fundo de olho e a tomografia de coerência óptica de um paciente diabético é necessária para diagnosticar a presença do edema.
A terapêutica para o edema macular diabético evoluiu muito nos últimos anos com o advento dos laseres maculares e terapia farmacológica intra vítrea com grandes chances de recuperação da visão. Mas também pode ser necessária a realização de cirurgia quando associado a membrana e tração retiniana.
Uma avaliação com um especialista em retina é capaz de determinar a presença desta condição e indicar a necessidade de tratamento ocular específico.
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Autores:
Dr. Bruno Godoy
Médico oftalmologista especialista em retina, oftalmologia pediátrica e catarata
CRM 156.440
e
Dr. Marcelo Hosoume
Médico oftalmologista especialista em retina
CRM 124.763
Saiba mais:
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