Retina é a parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela que as imagens enxergadas são projetadas e traduzidas para o nosso cérebro por meio do nervo óptico.
Manchas no olho? Pode ser as Moscas volantes. Elas são pequenos pontos escuros, manchas, filamentos, círculos ou teias de aranha que parecem mover-se na frente de um olho ou até mesmo nos dois olhos. São percebidas mais facilmente durante a leitura ou quando se olha fixamente para uma parede vazia. A sensação é de moscas na visão que se mexem com a movimentação dos olhos.
Elas podem oferecer riscos com o processo natural de envelhecimento, quando o vítreo (um fluído gelatinoso que preenche o globo ocular) contrai-se, podendo se separar da retina em alguns pontos, sem que cause obrigatoriamente danos à visão.
As moscas volantes ocorrem com maior frequência após os 45 anos entre as pessoas que têm miopia, as que se submeteram à cirurgia de catarata ou ao tratamento YAG Laser e também entre as que sofreram inflamação dentro do olho.
Em alguns casos as moscas volantes não necessitam de tratamento. Um exemplo é em casos que elas não estejam relacionadas a um problema sério, como rasgos na retina ou descolamento de retina. Nesses casos elas tendem a diminuírem sozinhas com o passar do tempo.
Mas, nos casos que as moscas volantes forem um sintoma de rasgo, podem provocar o descolamento da retina, o que pode ocasionar cegueira. Nestes, é extremamente importante que o oftalmologista realize o exame de Mapeamento de Retina (também conhecido como exame de fundo de olho) para descartar a presença de rompimento retiniano.
Procurando um hospital de olhos para o tratamento de retina?
Uveíte é uma doença inflamatória que pode comprometer totalmente a úvea, ou uma de suas partes (íris, corpo ciliar e coróide). Em alguns casos, a inflamação atinge também o nervo óptico e a retina.
A uveíte é classificada em anterior, intermediária e posterior, conforme o segmento ocular em que o distúrbio se manifesta, e assim como as moscas volantes, pode ocorrer em apenas um olho como também nos dois olhos.
As uveítes podem aparecer em qualquer idade, desde o nascimento até a velhice, em homens e mulheres, porém são mais freqüentes em jovens e adultos que apresentam exames positivos para a toxoplasmose.
Ela também pode surgir por meio de infecção por vírus, bactérias e fungos; doenças sistêmicas, como toxoplasmose, inclusive a toxoplasmose congênita, herpes simples, citomegalovírus, tuberculose e sífilis.
A Uveíte também aparece via moléstias reumatológicas, como a artrite reumatoide e o lúpus eritematoso.
Corpos estranhos e traumas oculares, além de Leucemias e linfomas, são outros fatores de riscos e mais propensos a Uveíte.
As respostas de como tratar varia de acordo com a causa das uveítes e pode exigir a orientação do oftalmologista e de um especialista na doença, pois se a causa primária não for resolvida o tratamento ocular promove apenas o alívio dos sintomas.
O especialista pode fazer a indicação correta e segura de antibióticos, antivirais ou antifúngicos ao uso tópico de colírios específicos.
Nos casos de uveíte anterior, a primeira medida é dilatar a pupila e prescrever anti-inflamatório de uso local para preservar a anatomia do olho.
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Como um infarto no coração ou um AVC no cérebro (acidente vascular cerebral) a retina também está sujeita a problemas vasculares. A oclusão venosa da retina é bloqueio de uma ou várias veias que irrigam a retina levando oxigênio e nutrientes até ela.
O OVR é um distúrbio vascular comum da retina e também é uma das causas mais comuns de perda de visão no mundo. Na verdade, é a segunda causa mais comum de cegueira por doença vascular da retina, após a retinopatia diabética.
Como principais fatores que ocasionam a doença podemos considerar a falta de controle do diabetes, a aterosclerose e a hipertensão.
Pode ocorrer em quase todas as idades, embora seja mais frequente em pessoas com mais de 65 anos.
– Súbita e grave perda de visão acompanhada de pressão dolorosa no olho
– Visão turva ou desfocada em um ou nos dois olhos
– O bloqueio das veias da retina causado pela oclusão pode ainda levar a outras complicações oculares, incluindo: glaucoma, edema macular, perda parcial ou total da visão
Essa doença pode ter progressão rápida e levar à perda da visão se não diagnosticada e tratada corretamente. Por isso segue abaixo dicas preciosas de como tratá-la:
– Acompanhar e monitorar a doença o mais rápido possível com seu oftalmologista de confiança, e assim evitar o agravamento da doença
– Fazer medicação intraocular correta
– Fazer a Fotocoagulação à Laser
– Em casos mais graves realizar a cirurgia
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A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é o envelhecimento da mácula que é responsável por 90 % da visão. É uma doença de fundo de olho que causa uma redução da visão central, com escurecimento e perda da nitidez, preservando a visão periférica, portanto o diagnóstico precoce é essencial.
A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é o envelhecimento da mácula que é responsável por 90 % da visão. É uma doença de fundo de olho que causa uma redução da visão central, com escurecimento e perda da nitidez, preservando a visão periférica, portanto o diagnóstico precoce é essencial.
A doença é mais comum em pessoas acima de 50 anos, além de ser a principal responsável em causar cegueira em pessoas acima de 65 anos.
Dentre os fatores de risco que facilitam o surgimento da DRMI, destacamos:
– Histórico familiar
– Tabagismo
– Carência de vitaminas alimentares
– Exposição intensa a luz solar e radiação ultravioleta
– Hipertensão arterial e arteriosclerose dos vasos
No início ela não apresenta sintomas, trata-se de uma doença silenciosa. Mas com o tempo pode vir a causar reações, como:
– Perda gradual da capacidade de ver objetos com nitidez
– Embaçamento ou visão central distorcida
– Surgimento de uma área escura ou vazia no centro da visão
Infelizmente a degeneração macular não tem cura, por isso o acompanhamento e o monitoramento da doença pelo oftalmologista deve ser iniciado o mais rápido possível, para evitar o agravamento. Algumas medidas também são indicadas para retardar a evolução da DMRI. São elas:
– Tomar Vitaminas (Vitamina C e E, ômega-3, luteína e zeaxantina presentes em alimentos ou suplementos)
– Comer verduras verdes e peixes
– Não fumar
– Fazer aplicação intra-ocular
– Para os casos grave pode ser necessário cirurgia de retina (ex: vitrectomia)
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Quando a diabetes não é controlada adequadamente, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados durante muito tempo, provocando lesões progressivas na retina e nos vasos sanguíneos dos olhos. Tudo isso faz com que a visão fique embaçada e aumenta a dificuldade em enxergar.
E nos casos mais avançados, chega até causar a cegueira.
A retinopatia diabética pode ser dividida em 2 tipos: a Retinopatia diabética não proliferativa (tipo menos grave) e Retinopatia diabética proliferativa ( tipo mais grave).
Pessoas diabéticas há mais de 10 anos são os principais alvos da doença, principalmente quando a diabetes não é devidamente controlada.
No início não apresenta sintomas, é uma doença silenciosa. Mas com o tempo demonstra casos, como:
– Pequenos pontos negros ou linhas na visão
– Visão central embaçada ou dupla
– Sensibilidade à luz (Fotofobia)
– Manchas escuras na visão
– Dificuldade para enxergar
– Dificuldade para identificar cores diferentes
Essa doença não tem cura, mas a sua evolução e agravamento podem ser evitados. Por isso, o acompanhamento e o monitoramento da doença pelo oftalmologista deve ser iniciado o mais rápido possível, para evitar a piora da doença. Com o acompanhamento de um profissional especialista o paciente poderá passar por medidas, como:
– Medicação intra ocular
– Fotocoagulação à Laser
– Cirurgia (para os casos mais graves)
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